Descrição
* Realizar ações formativas presenciais e a distância com foco na escolarização de estudantes com deficiência em uma perspectiva inclusiva; * Propor estudos e reflexões sobre as temáticas trabalhadas por meio de textos, vídeos, estudos de caso entre outros; * Mentorear educadores, na modalidade a distância, a partir de situações concretas vivenciadas no contexto da escolar. * Compreender a proposta da formação e a relevância da ressignificação para o êxito nas práticas inclusivas; * Conhecer aspectos históricos e sociais sobre a forma como a sociedade se relacionou/relaciona com a pessoa com deficiência até os dias de hoje: as concepções e paradigmas; * Refletir sobre os conceitos de diversidade e diferenças humanas; * Identificar mitos e verdades sobre a inclusão de estudantes com deficiência; Conhecer os principais dispositivos legais que asseguram os direitos das pessoas com deficiência;
Descrição de encontros
- 5 encontros presenciais com duração de 4 horas nos meses de março, maio, agosto, outubro, dezembro (20h); - 8 aulas mensais online de 1 hora e meia com materiais de apoio tais como, textos, vídeos, proposição de atividades, a serem disponibilizadas em plataforma de março a dezembro (12h); - 8 lives mensais, com duração de 1 hora cada (8h). Em resumo serão 40 horas de formação, sendo 20 horas presenciais e 20 horas online.

Noemi Mendes
Professor(a)Noemí Mendes Alves Lemes é pedagoga pela Universidade Federal de Uberlândia, psicopedagoga pelo Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia, mestre em educação pela Universidade Federal de Uberlândia, doutoranda em psicologia pela UCES - Universidade de Ciências Empresariais e Sociais, Buenos Aires - Argentina. Idealizadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Transtornos do Espectro do Autismo - GEPTEA da Universidade Federal de Uberlândia. Atuou como professora pesquisadora e formadora no Curso de Pós Graduação em Educação Especial e Inclusão Educacional da Universidade Federal de Uberlândia e como supervisora de conteúdo (prof. pesquisador II) e no Projeto de Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado: Pessoa com surdez, do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, desenvolvido pelo Ministério da Educação MEC/SEESP/SEED e Universidade Federal do Ceará. Professora multiplicadora pelo Ministério da Educação na formação Educar na Diversidade. Atuou na coordenação da Educação Especial da rede municipal do município de Uberlândia, quando implantou o Atendimento Educacional Especializado em mais de 100 unidades educacionais de educação infantil e ensino fundamental, bem como a formação continuada dos profissionais da Educação na perspectiva da inclusão. Idealizou e coordenou o Projeto ADA – Atendimento ao Desenvolvimento da Aprendizagem, para a rede municipal de ensino de Uberlândia, que atendia estudantes com dificuldades de aprendizagem na perspectiva psicopedagógica. Docente em cursos de Pós Graduação em Psicopedagogia e Educação Especial. Consultora para a educação das pessoas com deficiência e altas habilidades superdotação. Idealizou a proposta de interface Educação e Saúde para a reestruturação do Campus Municipal de Atendimento à Pessoa com Deficiência em Uberlândia – MG e participou de sua implantação junto à Secretaria Municipal de Educação e Saúde. Diretora Geral da Educação na Organização Social Missão Sal da Terra - Uberlândia-MG.
Conteúdo Programático
A educação mundial na década de 1990 foi marcada por debates relacionados à Educação para todos e o discurso da Educação Inclusiva, destacamos os adventos como a Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em Jomtien, Tailândia (UNESCO, 1990) e assinatura de documentos internacionais como a Declaração de Salamanca na Espanha (1994), que discutiu a proposta de inclusão educacional como forma de amenizar a discriminação. Os documentos orientam o acolhimento a todas as pessoas, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais ou linguísticas (UNESCO, 1994).
No Brasil, a Constituição Federal (Brasil, 1988) já referendava o mote “Educação para todos” que, não indica apenas facilitar o acesso, mas possibilitar as adequações necessárias como, por exemplo, as diversas faces da acessibilidade, que vai além das adaptações estruturais, a acessibilidade arquitetônica, mas, a comunicacional, metodológica, atitudinal entre outras.
Os movimentos em prol da inclusão das pessoas com deficiência são notoriamente importantes, visto que representam cerca de 10 a 15% da população brasileira que, historicamente encontravam-se distantes da convivência social com seus pares, o que refletiu negativamente, reproduzindo a cultura de exclusão quando criou-se uma (pseudo) imagem de normalidade. As pessoas que não se amoldavam ao padrão estabelecido eram segregadas a partir de suas diferenças, isso porque o paradigma vigente estigmatizava o déficit o que impedia de enxergar a pessoa humana integralmente, tanto suas limitações como o potencial.
O acesso à matrícula de estudantes com deficiência tem se apresentado como divisor de águas e sem dúvida, tem contribuído para a transcendência do pensamento segregacionista para o inclusivista que tem como ponto principal, o convite à mudança no olhar e a forma de conceber o outro, independente das limitações. Esse paradigma estabelece importantes princípios que é o respeito, o reconhecimento e a valorização das diferenças humanas.
A partir dos marcos legais e históricos, a transformação da sociedade tem sido lenta até porque requer a transformação em muitos contextos que, especificamente, esta proposta trata de uma demanda educacional de formação continuada. A formação continuada é uma vertente importantíssima e necessária visto que o caráter homogeneizador da escola é muito forte na mesma intensidade que apresenta a dificuldade para romper a homogeneização e passar a construir práticas educativas para responder a diversidade existente. (LEMES, 2012)
É válido destacar que, se de um lado temos uma sociedade historicamente excludente, de outro encontramos indicações legais e movimentos inclusivos aliados às possibilidades de caminhos com inúmeras formas de ressignificar o pensar e o agir.
Sabemos que a Educação é um direito humano, no entanto, existe uma distância entre o real e ideal. O que de fato ocorre é que a realidade mostra que muitos docentes, estudantes com deficiência e famílias padecem com experiências pouco exitosas, quando o assunto é a aprendizagem escolar. Esse padecer se justifica nos parcos conhecimentos e práticas no contexto do público alvo da educação especial. Conforme destaca LEMES, 2012, a presença de estilos diferenciados de aprendizagem e de comportamentos atípicos representam obstáculos ao funcionamento escolar, o que justifica repensar os modelos educacionais, as concepções de educação, os atos educativos que levarão à aprendizagem de todos os estudantes para que de fato se possa não apenas proporcionar o acesso, mas a educação que alcance a todos e a cada um.
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